A terapia manual é uma técnica que utiliza o conceito de micromovimentos para estimular as funções de musculatura estática e dinâmica. Para compreender melhor o método, precisamos primeiro entender essas ideias a seu respeito, que estão muito presentes na literatura.
Nesse tipo de terapia, trabalhamos com os dois tipos de fibras musculares descritas pela fisiologia: estáticas e dinâmicas.
As fibras estáticas são de contração lenta e permanente. Sua principal função é realizar o controle postural. As fibras dinâmicas são de contração rápida, intermitente e tem como objetivo o movimento.
O primeiro passo para a aplicação da terapia manual é realizar uma avaliação completa. Talvez pareça óbvio, mas não conseguimos tratar as tensões musculares e fasciais sem conhecer todos os problemas que afligem aquele corpo.
Na terapia manual, consideramos que a lesão está relacionada a uma tensão fascial. Tal tensão puxa o segmento móvel de uma articulação para si, impedindo o movimento no sentido oposto.
Além da tensão, precisamos lembrar que o corpo nunca mantém um desequilÃbrio isolado. Ele tenta compensar criando outros desequilÃbrios para manter o conforto e o movimento, e esses outros desequilÃbrios também são lesivos.
Nem sempre eles são dolorosos, por isso muitos profissionais tratam imediatamente a região que está com dor e esquecem que existem lesões espalhadas.
Como a lesão é uma tensão fascial, o terapeuta precisa trabalhar de maneira a aliviar essa tensão.
Só preste atenção: esse alÃvio nunca pode ocorrer através de manobras forçadas que ultrapassam o limite do paciente. O paciente não pode reclamar de dor no tratamento. A tensão fascial é dolorosa porque impõe uma pressão excessiva sobre os ligamentos que não estão preparados para recebê-la.
Você pode confiar na terapia manual como um meio de diminuir a dor e facilitar o tratamento multidisciplinar. Procure um profissional que trate a Terapia Manual com seriedade e tenha recursos para utilizá-la!
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